Borja participou do ‘gabinete de notáveis’ de Collor

Carioca de 77 anos, Célio de Oliveira Borja é dono de vasto currículo na vida pública e na carreira jurídica.

 

Sempre militando na direita, iniciou-se como deputado estadual na Assembléia do Rio pela UDN, entre 1963 e 1967, quando foi também secretário de Governo do governador da Guanabara, Carlos Lacerda, entre 1964 e 65. Depois se elegeu deputado federal pela Arena,sucessora da UDN, e pelo PDS, sucessor da Arena, em mandatos sucessivos de 1971 a 1983.

No governo Geisel, presidiu a Câmara dos Deputados entre 1975 e 1977. Em 1986, tornou-se ministro do Supremo Tribunal Federal. Deixou o cargo em abril de 1992, quando foi nomeado ministro da Justiça de Fernando Collor, no chamado “gabinete dos notáveis”, já com o governo engolfado pelo escândalo de corrupção que o derrubaria. Em outubro, Borja pediu que Collor o demitisse antes de o presidente sair do cargo.

Publicou dois livros: Competência privativa do chefe de Estado no Ato Adicional (1986), sobre a emenda parlamentarista de 1961, sua tese de livre docência na Universidade do Estado do Rio; e Depoimento, que prestou ao CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, em 1994. Professor aposentado de direito constitucional pela Uerj, Borja tem escritório de advocacia no Rio. 


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