Em jantar, única queixa foi por fim do sorvete

WASHINGTON – O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, só teve uma queixa no jantar em sua homenagem, na residência do embaixador Rubens Barbosa, na noite de terça-feira: queria mais sorvete.

 

 Lula ficou extasiado com o sorvete de doce de leite servido ao fim do jantar e lamentou quando a sobremesa foi retirada. “Já que o sorvete acabou, o jeito é eu falar”, brincou, antes de fazer um rápido discurso à platéia de mais de 70 políticos, banqueiros e empresários americanos e brasileiros.

Lula repetiu o que havia dito ao sair do encontro com o presidente americano, George W. Bush, na Casa Branca: que o encontro tinha ficado “muito acima” de suas expectativas. Lula contou que manifestou a Bush sua crença de que a manutenção da estabilidade econômica é condição indispensável para a melhoria das condições sociais, para a segurança e para o comércio. Ele aproveitou ainda para pedir o apoio da sociedade ao seu projeto de combate à fome.

Entre os participantes, estavam o líder negro Jesse Jackson, com quem Lula conversou longamente, o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, o enviado especial do Departamento de

Estado para a América Latina, Otto Reich, o presidente da Alcoa, Alain Belda, o vice-presidente da Boeing, Thomas Pickering, o vice-presidente do Citigroup, William Rhodes, o governador reeleito de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o deputado federal eleito Henrique Meirelles (PSDB-GO), o empresário Mário Garnero e o fotógrafo Sebastião Salgado.

Os convidados foram distribuídos em oito mesas. Antes do sorvete, feito na própria residência, foram servidos, de entrada, um creme com as cores verde e amarelo e, como prato principal, coxa de pato com arroz. O jantar começou às 20h30 e os últimos convidados só saíram à meia-noite. 


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