Déficit comercial com o Brasil continua grande

QUITO — As dificuldades do Equador em obter divisas por meio da exportação decorrem do baixo valor agregado de seus produtos e da falta de elasticidade de sua pauta.

 Juntos, petróleo, banana, café, cacau, camarões e flores compõem 92% da pauta. A economia só não está pior por causa do alto preço do petróleo, a US$ 22 o barril. Mas a oscilação é grande e a margem de segurança do item é estreita. 

Os produtos restantes são considerados “sobremesas” no mercado internacional. Em tempos de crise, estão entre os primeiros a terem suas vendas reduzidas. Essas dificuldades se refletem no comércio com o Brasil, que não tem interesse no petróleo e muito menos na banana, no café ou no cacau equatorianos. De sua parte, o Brasil exporta maquinário, insumos, automóveis e caminhões, cujas partes são montadas no Equador. Em 1999, com a recessão, importou do Brasil apenas US$ 75 milhões e exportou US$ 20 milhões.

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